Precisamos falar de SUICÍDIOS

Precisamos falar de SUICÍDIOS

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Ontem, uma jovem de 19 anos atirou-se da cachoeira do Inferninho, após ter ligado para os Bombeiros, pedindo ajuda. Anteontem, um jovem ator hollywoodiano também se jogou de um edifício. 

Infelizmente, você não ouviu nenhuma palavra sobre isso nos noticiários das emissoras de televisão, rádio ou portais de notícias. 

O motivo é um só: o politicamente correto eliminou o suicídio das pautas jornalísticas, sob o argumento estapafurdio de que noticiar sobre isso estimularia outras pessoas a fazerem o mesmo. 

Bom seria se usassem o mesmo argumento na hora de inserirem certos “merchandising sociais” em novelas e programa de TV, tais como transexualidade, poliafetividade, glamourização do crime — para ficar apenas nos exemplos mais recentes.

O problema é que essa “orientação” é só um eufemismo para CENSURA! 

O politicamente correto que grassa nas redações descoladas mundo afora, elegeu uma série de “temas sensíveis” que jamais devem ser tratados nos “mass medias”. 
Falar das recentes descobertas sobre como o feto com apenas 3 semanas já sente dor? Nem pensar! 

Mostrar estatísticas que demonstram, por A + B, que o desarmamento da população civil se mostrou um retumbante fracasso, pois, desde a implantação de tal estatuto, os índices de violência explodiram (ao invés de diminuírem)? Jamais… 

Há anos, desde que me descobri portador de uma doença que assola cada vez mais pessoas — a depressão — eu passei a me interessar (e estudar) sobre os “males da alma” e suas consequências nas vidas daqueles(as) que são acometidos(as) de tais doenças. 

Já constatei que — infelizmente — ainda existe uma esmagadora ignorância das pessoas sobre o tema; o que acarreta, invariavelmente, em preconceito e discriminação contra quem já está fragilizado(a). 

Contudo, desde o começo do ano, elegi como lema do DireitoFacil.Net: Precisamos Falar de Suicídios. 

E ainda que tentem nos calar, por todos os meios e formas possíveis, não deixaremos de reportar situações e fatores que possam levar ou provocar SUICÍDIOS. 

Especialistas no tema são enfáticos: ninguém se mata, sem antes, dar sinais de que precisa de ajuda! O suicídio é um ato extremo; e quem decide pôr fim à própria vida, só o faz, quando não vislumbra mais nenhuma solução para os problemas. 

Urge sim, falarmos de Suicídio! Mas é lógico, sem sensacionalismo ou julgamentos morais — mas sim, referenciando fatos e acontecimentos semelhantes, mostrando que, quase sempre, o suicida deu sinais de que precisava de ajuda.

E tais sinais quase nunca são expressos; a bem da verdade, são sempre sutis. 

Cabe às pessoas que conhecem e convivem com o suicida em potencial, observarem mudanças de comportamento ainda que, quase sempre, o suicida tenha uma postura de vida que destoa da maioria das pessoas.  

Não se acanhe em usar de terceiros para chegar ao coração e mente de um potencial suicida; entrar em seu mundo, investigar seu círculo de amizades e sobre seus gostos pessoais (por mais extravagantes ou repulsivos que sejam) é um passo importante no estreitamento da distância emocional. 

O suicida quer, antes de tudo, não apenas sentir-se amado; ele QUER e PRECISA saber que é importante para alguém. 

Precisamos falar de SUICÍDIOS, sim: para podermos entender que é preciso falar “eu te amo e você é muito importante para mim”. 

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